Ouya anúncia novo método para "comprar" jogos.

O Ouya foi um console promissor, que conseguiu o capital para seu desenvolvimento por meio de uma campanha no Kickstarter, com a proposta de ser um console com jogos baratos e onde o consumidor teria alguma voz. Infelizmente o lançamento do console foi recheado de problemas, desde falhas no hardware até a presença de uma biblioteca pouco atraente para a maior parte do público, os desenvolvedores que apoiaram o projeto ainda reclamaram da exigência de uma versão "Lite" ou "demo" de seus jogos, o que segundo eles afastava as vendas (será mesmo?).

A fim de contornar esses problemas, a empresa por detrás do console iniciou uma série de mudanças na estrutura do aparelho, abandonando a ideia de ser um console anual, a exigência das famigeradas versões de teste e até mesmo criando um fundo de investimento para os estúdios que quisessem desenvolver de forma exclusiva para o aparelho. Hoje a Ouya anuncia uma nova fase para o console, a criação de uma anualidade, que em troca de uma taxa de R$134,50 concederá acesso a biblioteca inteira do aparelho, atualmente com mais de 800 títulos, por no mínimo um ano.

O que pode parecer uma ação desesperada, na realidade vai de encontro com outros sistemas já implementados em consoles das empresas tradicionais, como Sony e Microsoft. Também é importante lembrar, que essa ação visa tentar fazer o público voltar a ver o Ouya como uma máquina de jogos, já que atualmente a maior parte de seu público utiliza-o como uma solução econômica para acessar conteúdos do Netflix e Twitch.Tv, além de transforma-lo em um retro-emulador.